Revolução Rodoviária: MS Investe em Novo Modelo para Recuperar 800 km de Estradas

Mato Grosso do Sul está promovendo uma transformação significativa em suas rodovias com um novo modelo de recuperação e manutenção, desenvolvido em parceria com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). Com um investimento de US$ 250 milhões, o projeto visa restaurar e manter mais de 800 km de estradas, impactando diretamente setores-chave como o agronegócio, o turismo e o comércio no Estado.

Modelo Inovador de Gestão: CREMA

Diferente do método tradicional, que remunerava empresas por serviços específicos como tapa-buracos, o novo modelo, denominado CREMA (Contrato de Recuperação e Manutenção Rodoviária), estabelece pagamentos fixos. Esse formato incentiva as empresas a realizarem obras de maior qualidade desde o início, minimizando reparos futuros e garantindo maior durabilidade das rodovias. Entre as estradas beneficiadas estão a MS-377, MS-240 e outras nas regiões de Nova Andradina e Naviraí.

Duas regionais do Estado já estão migrando para o modelo CREMA, que promete ampliar a eficiência na administração da malha viária e poderá ser adotado em outras áreas estratégicas.

Impactos Socioeconômicos

Além de melhorar as condições das estradas, o projeto tem um papel fundamental no desenvolvimento econômico de Mato Grosso do Sul. Com uma malha viária que soma cerca de 13 mil km, incluindo mais de 1.000 pontes, as melhorias vão impulsionar o transporte de produtos agrícolas, estimular o turismo e fortalecer o comércio regional.

Com um investimento anual estimado em R$ 500 milhões, a iniciativa pretende reduzir custos e a necessidade de manutenções frequentes, aumentando a eficiência em aproximadamente 25% da malha pavimentada atual.

Visão de Futuro

Essa estratégia coloca Mato Grosso do Sul na linha de frente da gestão rodoviária no Brasil, ao adotar práticas internacionais que promovem sustentabilidade e eficiência. A modernização das estradas deve facilitar o escoamento da produção agrícola, atrair novos investimentos privados e aumentar a competitividade econômica do Estado.

Fonte: https://www.diarionline.com.br/?s=noticia&id=148656