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Polícia investiga morte de servidor da Unei Pantanal

O corpo do servidor público, Reginaldo Souza Gomes, de 45 anos, já em estado de decomposição, foi encontrado na manhã desta sexta-feira, 03 de maio, na casa onde ele vivia, na rua Marechal Floriano, bairro Nova Corumbá.

O Diário Corumbaense teve acesso ao boletim de ocorrência, que informa que Reginaldo trabalhava na Unidade Educacional de Internação (Unei) Pantanal e foi a falta no trabalho que levou a Polícia até a residência dele. 

Reginaldo deveria ter ido trabalhar nesta sexta, porém, como não é comum faltar, despertou preocupação da psicóloga da Unei, que resolveu ir à casa da vítima, junto com outro servidor. No local, ninguém saiu para atendê-los, mas ambos perceberam um forte odor vindo da residência.

Como Reginaldo morava sozinho, resolveram perguntar para vizinhos, que informaram que a vítima não era vista desde quarta-feira (01), dia em que tinha recebido o pagamento de salário. A colega de trabalho, então, acionou o 190 solicitando apoio policial.

Guarnição da PM abriu o portão da casa e chegou próximo ao quarto de onde exalava o forte odor, e mesmo com dificuldade de aproximação, devido a dois cães de grande porte, viram um homem caído no chão.

O delegado da Polícia Civil, Jean Castro, e a perícia da Polícia Científica foram chamados. Na residência, os móveis estavam revirados e durante verificação, foi dada falta de uma motocicleta, uma máquina nova de lavar roupas, dois aparelhos de TV, um de 55 polegadas, outro de 32″ e um celular.

Os vizinhos revelaram que os cães, que estavam na casa, são bravos e alguém desconhecido, dificilmente conseguiria entrar na casa sem causar alarme.

À reportagem, o delegado Jean, que é titular do Cartório de Homicídios, disse que o caso pode se tratar de latrocínio. “Vamos aguardar o laudo sobre a causa da morte dele, pois temos que ter a informação se no dia que ele faleceu subtraíram os objetos, ou se morreu por causa natural e entraram para furtar depois”, explicou o delegado.

A autoridade policial frisou que na casa não havia sinais de arrombamento. “Então, é possível que a pessoa que tenha feito isso, era de confiança da vítima. Mas são pontos que precisamos investigar”, completou o delegado.