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Bombeiros promovem iniciativas de prevenção a incêndios florestais junto à população ribeirinha

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Bombeiros e brigadistas atuam em duas frentes de combate aos focos de incêndios / Fotos: Chico Ribeiro

FolhaMS/Corumbá (MS)-  Visando minimizar os riscos de incêndios florestais no Pantanal durante a temporada seca, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS) deu início às ações preventivas e de preparação na região. A iniciativa, que iniciou no dia 2 de abril, prioriza a conscientização da população ribeirinha, áreas de grande suscetibilidade a focos de incêndio.

Nesta primeira etapa, equipes do CBMMS estão percorrendo comunidades tradicionais, propriedades rurais e parques estaduais, promovendo diálogos com os moradores sobre os perigos e os cuidados necessários para prevenir incêndios. As atividades incluem palestras, distribuição de materiais informativos e a realização de oficinas práticas, visando orientar a população sobre as medidas de segurança adequadas.

Entre as medidas preventivas implementadas pelo CBMMS estão a limpeza de cabeceiras de pontes, a preservação de aceiros – faixas livres de vegetação ao redor de áreas suscetíveis a incêndios – e a formação de brigadas de incêndio voluntárias. Essas ações visam não apenas reduzir a probabilidade de início de focos de incêndio, como também garantir uma resposta mais rápida e eficaz em caso de ocorrências.

Em reconhecimento à gravidade da situação e aos riscos iminentes, o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul decretou, no dia 9 de abril, estado de emergência ambiental na região do Pantanal. A medida, com vigência de 180 dias, visa intensificar as ações de combate e prevenção aos incêndios florestais, além de facilitar a mobilização de recursos e a agilização de procedimentos burocráticos.

O decreto considera o período crítico que se estende até o final da temporada seca, caracterizado por condições climáticas extremas que favorecem a proliferação de incêndios. As altas temperaturas, que ultrapassam 30°C, e os ventos fortes, com velocidades superiores a 30 km/h, configuram um cenário de alto risco, exigindo atenção redobrada por parte das autoridades e da população.