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Imagem de arraia é alerta para frequentadores da prainha do Porto Geral

Diário Corumbaense

Imagem de uma arraia na prainha do Porto Geral de Corumbá serve como um alerta para as pessoas que costumam tomar banho naquela área. O registro foi feito próximo da margem, mas a data não foi confirmada. 

Ao Diário Corumbaense, o tenente Hélio do Santos, do 3° Grupamento de Bombeiros Militar, ressaltou o perigo do contato com a espécie.

“A arraia está no habitat dela, mesmo estando próxima a margem do rio, por isso, a pessoa tem que ter cuidado, ver onde pisa e evitar principalmente que crianças tenham contato direto. A precaução e prevenção devem ser redobradas, ainda mais por pessoas que estão ali direto, como as que trabalham em embarcações e as que vão para pescar ou se banhar na margem do rio”, orientou o tenente.

Já o capitão Kelvin Augusto Rodrigues Valente, comandante da Policia Militar Ambiental (PMA) de Corumbá, frisou sobre a convivência do homem com animais silvestres dentro do seu habitat natural.

“A população de Corumbá tem o privilégio de estar inserida no Pantanal, então, temos essa peculiaridade de estar convivendo com animais silvestres, desde onças-pintadas até as arraias, por isso, a adoção de medidas é sempre a mesma, respeitar o espaço do animal. Essa orientação vale para outros tipos de animais silvestres também”, alertou o comandante da PMA.

A precaução e prevenção devem ser redobradas aos finais de semana, já que a prainha do rio Paraguai acaba sendo refúgio de muitas pessoas que procuram o local para se refrescar devido as altas temperaturas. O hábito é comum no município, mesmo sabendo que o rio não é apropriado para banho.

O que é a arraia

As arraias ou raias são peixes cartilaginosos com corpo achatado. Apresentam um mecanismo de defesa (aguilhão) localizado perto da base da cauda.

Além das fortes dores, a ferroada pode causar infecções e morte de tecidos. Os acidentes geralmente acontecem quando as pessoas pisam sobre o animal, então, é importante estar sempre calçado e atento, e de preferência arrastar o pé no fundo do rio, pois o contato faz com que o peixe se desloque para outro local.

Não existe antídoto ou tratamento específico para o veneno da arraia de água doce, apesar de acidentes envolvendo ferroadas do animal serem comuns em rios amazônicos e de outras regiões.

Com informações Agência Fapesp.

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