Grazielly Karine Soares Alves de Lima, de 28 anos, foi assassinada pouco depois da meia-noite desta quarta-feira, 22 de junho, em Corumbá. O acusado é o ex-companheiro dela, de quem estava separada há três meses.
O boletim de ocorrência 2693/2022, o qual o Diário Corumbaense teve acesso, informa que o suspeito ligou para um conhecido, por volta da 00h35, dizendo que havia matado Grazielly. Ele informou o endereço da vítima, rua Edu Rocha esquina com a alameda Eliane Dobes, bairro Popular Nova.
Imediatamente o homem foi ao local e logo que entrou na casa viu marcas de sangue e ligou para o Corpo de Bombeiros. A Polícia Militar, Polícia Civil e a Perícia também foram chamadas.
Grazielly foi encontrada sentada em um sofá e com vários “retalhos” no corpo, decorrentes de lesões incisas e perfuro-incisas nos braços, tronco, cabeça e perna. Até o cabelo da vítima foi cortado em várias partes.
De acordo com o registro policial, o cômodo onde aconteceu o crime estava revirado, com garrafas de cerveja quebradas, além de vários objetos cortados ao meio, como celular e documentos de Grazielly. Também havia sangue espalhado no chão e nas paredes. O instrumento utilizado no crime (faca, canivete ou outro objeto) não foi encontrado.
Histórico de violência doméstica
Acusado Edmilson Veríssimo dos Reis, fugiu após o crimeO acusado do feminicídio, Edmilson Veríssimo dos Reis, de 34 anos, conhecido pelos apelidos de “Aquidauana e Xitu”, é mecânico, segundo testemunha, e fugiu em uma motocicleta, tipo “Harley Davidson” . Ele tem passagens por violência doméstica, uma delas, em 2012, quando golpeou várias vezes com o cabo de uma faca, a companheira dele na época.
O último boletim de ocorrência contra Edmilson, foi registrado em 08 de março deste ano, pela própria Grazielly. Um irmão dela e outros familiares, relataram que o suspeito é agressivo e ciumento, que o casal brigava constantemente e estava separado há três meses.
A Polícia faz buscas, mas ainda não localizou Edmilson. Quem souber qualquer informação que possa levar ao paradeiro dele, pode ligar para a PM (190) ou para a Polícia Civil (3234-7100).