Folha de Corumbá Rádio Difusora

Teste confirma embriaguez de motorista que causou morte de motociclista

Diarionline

Está preso na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Corumbá, Janio Rodrigues Duarte, de 61 anos, que dirigia a caminhonete que bateu na motocicleta pilotada por Lahiz Mattos Villalba, de 30 anos, no cruzamento das ruas Rui Barbosa e Tancredo Neves, no bairro Previsul, na tarde de sábado (02), causando a morte dela.

Boletim de ocorrência n° 4031/2023, que está restrito no sistema Sigo, mas que o Diário Corumbaense teve acesso, informa que o teste do etilômetro registrou 0,71 mg/l de álcool no sangue, muito acima do tolerado pela legislação de trânsito. O motorista vai passar por audiência de custódia, que vai determinar se ele continua preso ou não. 

Ainda conforme o registro policial, a vítima fatal, Lahiz Mattos, não portava a Carteira Nacional de Habilitação. 

O caso foi registrado como “homicídio culposo na direção de veículo automotor, se o agente conduz veículo sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que de determine dependência“. 

O crime de homicídio culposo está previsto no artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro e pune a conduta do responsável pelo acidente sob efeito de bebida alcoólica com pena de reclusão que vai de cinco a oito anos e suspensão ou proibição do direito de dirigir.

O acidente

Reprodução/Rede Social

Lahiz Mattos Villalba tinha 30 anosUma testemunha relatou à Polícia, que Lahiz Mattos seguia sentido leste/oeste pela rua Rui Barbosa, quando houve a colisão com a caminhonete, que trafegava no sentido oeste/leste, na mesma via

Lahiz sofreu múltiplas fraturas. Equipes do Corpo de Bombeiros Militar e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), foram  ao local da colisão, mas ela já estava sem sinais vitais. A Polícia Militar isolou a área e a Polícia Civil e Perícia Científica realizaram os levantamentos da dinâmica da colisão. 

A morte de Lahiz causou comoção e revolta nas redes sociais, entre amigos e familiares. O radialista Jonas de Lima, disse ao Diário Corumbaense que demorou a acreditar no que havia acontecido. Ela trabalhou com Jonas por cerca de um ano e meio. “Entrava às 05h e saía às 11h. Sempre foi ótima colega de trabalho, tanto que saiu há pouco mais de um mês para outro emprego, e deixou as portas abertas aqui”, contou o radialista.

“Na sexta-feira estive com ela para entregar convites de um bailão e estava feliz, animada. Ainda sem acreditar que ela teve essa morte trágica”, lamentou Jonas.