Pior que o Saara: MS pode ter umidade do ar em nível desértico e Inmet emite alerta laranja

Algumas regiões do Estado enfrentam umidade relativa do ar com grau de severidade de perigo

A falta de chuva massa de ar seco que predominando em Mato Grosso do Sul resulta em novos alertas de baixa umidade relativa do ar, nesta segunda-feira (1°), do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Os índices variam de 12% a 30%, números abaixo do ideal para saúde que se equiparam ao registrado em desertos, principalmente para a região do extremo norte do Estado.

Os avisos, de nível amarelo e laranja indicam grau de severidade de perigo e perigo em potencial, com início ao 12h e previsão de término às 18h. Os riscos da climatologia indica atenção para ameaça de incêndios florestais e à saúde.

As cidades em maior atenção são: Alcinópolis, Chapadão do Sul, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Figueirão, Pedro Gomes, Rio Verde de Mato Grosso e Sonora.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 20% e 30% de umidade relativa do ar é estado de atenção; abaixo de 20% é estado de alerta. O nível ideal de umidade do ar para o organismo humano gira entre 40% e 70%. A título de comparação, cidades no deserto africano do Saara comumente registram umidade entre 14% e 20% e, em São Pedro do Atacama, no Chile, isso também é recorrente – na região, nesta sexta-feira (17/9), o índice foi de 8%.

Inmet
Dois avisos em Mato Grosso do Sul (Foto: Reprodução)