Por PH
Edivânia da Silva estava lotada na Penitenciária Feminina de Patos (PB); o marido foi preso em Caetés (PE) suspeito de ser autor do crime.
A policial penal Edvânia da Silva foi encontrada morta dentro de sua residência, no município de Patos, no Sertão da Paraíba, no último sábado (8). No mesmo dia, seu marido, de 38 anos, foi preso temporariamente na cidade de Caetés, em Pernambuco, sob forte suspeita de envolvimento no crime que chocou a corporação penitenciária e a comunidade local.
Edvânia da Silva estava desaparecida desde a sexta-feira (7) de novembro, quando familiares e amigos tentaram contato sem sucesso, gerando preocupação. A descoberta do corpo se deu após equipes da Polícia Militar da Paraíba e da Polícia Civil, acompanhadas da diretora do presídio onde a vítima trabalhava, se dirigirem à residência. A porta da casa estava aberta e, segundo informações preliminares colhidas no local, a policial penal estava fardada no momento em que foi morta, indicando que o crime pode ter ocorrido em um momento de vulnerabilidade ou surpresa.
O marido da servidora pública, cujo nome não foi divulgado pelas autoridades, é considerado um dos principais suspeitos e havia fugido após o assassinato. Sua prisão em Caetés, Pernambuco, no mesmo dia em que o corpo de Edvânia foi localizado, marca um desdobramento rápido e crucial nas investigações. As autoridades ainda não detalharam as circunstâncias da prisão ou as evidências que levaram à sua detenção temporária.
Um dos elementos que mais chamou a atenção dos investigadores e adiciona uma camada de mistério ao caso foi a pichação encontrada no muro da casa da vítima. As inscrições “X9”, termo popularmente associado a delatores ou informantes, e a sigla “CV”, referência ao grupo criminoso Comando Vermelho, levantam a hipótese de que o crime possa ter sido motivado por uma possível denúncia feita pela servidora ou por alguma ligação com o universo do crime organizado. A polícia trabalha intensamente para verificar a autenticidade e a relevância dessas marcas para o caso, buscando entender se há uma conexão direta entre as pichações e o homicídio.
Em nota oficial, a Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba (Seap-PB) expressou profundo pesar pela morte de Edvânia da Silva. A corporação descreveu a policial penal como uma profissional “dedicada e profissional”, destacando sua trajetória e compromisso. A Seap-PB informou que Edvânia da Silva integrava os quadros da Secretaria desde 2012 e, atualmente, estava lotada na Penitenciária Feminina de Patos, onde desempenhava suas funções com reconhecida competência.
Até o momento, as autoridades não divulgaram informações oficiais sobre a motivação exata do crime ou a autoria confirmada do homicídio. A investigação segue em curso, com a Polícia Civil da Paraíba à frente dos trabalhos para esclarecer todos os detalhes e responsabilidades, buscando trazer justiça para o caso da policial penal Edvânia da Silva.
Fonte: g5news
