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O temporal que atingiu Corumbá no início da tarde desta terça-feira (12) pegou de surpresa a população. Eram por volta das 14h15 quando o tempo fechou na cidade e os ventos e a chuva chegaram.
As rajadas que foram superiores a 90 km/h, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) destelharam residências em diversos pontos da cidade, como os apartamentos localizados na parte alta; fez desabar estruturas em estabelecimentos comerciais; provocou queda de energia elétrica, dificuldades de acesso à internet e a morte de um menino de sete anos.
Imagens que continuam sendo compartilhadas pelos aplicativos de mensagens e redes sociais, mostram o saldo da tempestade de aproximadamente 27,2 milímetros – dados do meteorologista Natálio Abraão, que informou, inicialmente, rajadas de vento de 73 km/h.
A Defesa Civil do Município informou que segue em campo realizando o levantamento e atendendo em caráter emergencial vítimas do temporal. O Corpo de Bombeiros atende vários chamados de queda de árvores. Ainda não há informações sobre o total de feridos ou desabrigados.
Reprodução
Cobertura de zinco da quadra ficou completamente retorcida Aluno foi atingido por estrutura de quadra
O estudante de sete anos da escola municipal Cássio Leite de Barros, localizada na parte alta de Corumbá, identificado como Matheus Souza Marques, morreu ao ser atingido por estrutura da quadra de esportes que foi arrancada pela força do vento. Ele participava de atividade de recreação.
Outros estudantes também ficaram feridos e foram levados para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e Pronto-Socorro. Imagens mostram que a cobertura de zinco da quadra ficou completamente retorcida.
Prejuízos
Além de vários destelhamentos de imóveis residenciais, o temporal causou grandes prejuízos a empresários da região. Em dois estabelecimentos, uma loja de departamentos e um hotel em Corumbá, o teto desabou. Apesar do susto, não há informações sobre feridos nesses dois locais.
No Porto Geral, empresários de turismo também tiveram prejuízos com os barcos que estavam atracados à margem do rio Paraguai. Vídeo compartilhado no WhatsApp mostra as embarcações amontoadas próximo à prainha. Quem filma o vídeo comenta perplexo: “Os barcos soltaram lá de cima e vieram rodando. Olha isso, gente! Parece até coisa de filme”, disse.
