Operação retira fiação irregular e limpa 79 postes no centro de Campo Grande

PorErik Silva

A força-tarefa coordenada pelo Governo do Estado por meio da AGEMS, com participação da Energisa e da Prefeitura de Campo Grande, executou no domingo (7) a segunda etapa da Operação Limpa-Fios e removeu aproximadamente 24 mil metros de fiação irregular instalada sobre a rede de energia elétrica.

O trabalho começou às 6h30 e, ao final da intervenção, foram computados 79 postes limpos. A operação concentrou-se no quadrilátero central da cidade, área identificada pela concessionária como ponto crítico devido ao elevado número de instalações clandestinas detectadas no mapeamento técnico.

Carlos Alberto de Assis, diretor-presidente da AGEMS, acompanhou toda a execução junto à equipe da Câmara Técnica de Energia e avaliou os impactos da ação. “Um sucesso essa segunda fase da operação. É um trabalho que vamos levar gradativamente a outros bairros da Capital e cidades do Estado para combater a fiação clandestina que é uma ameaça ao fornecimento de energia e à segurança das pessoas. Os resultados que estamos alcançando é fruto da ótima parceria entre todas as instituições, e do trabalho de excelência da nossa Diretoria de Energia e dos nossos técnicos”

Matias Gonsales, diretor de Gás e Energia, também esteve presente durante a ação e ressaltou o caráter antigo do problema e a abordagem integrada adotada nesta etapa. “Esse era um problema antigo na cidade, não somente pelo aspecto visual, mas pela segurança. Dessa vez, unimos AGEMS, Governo do Estado, concessionária e Prefeitura e estamos conseguindo promover a solução”

Trechos abordados e notificações

As remoções foram realizadas em trechos específicos da área central, com 28 postes na Rua Treze de Maio, 35 postes na Rua Calógeras e 16 postes na Avenida Afonso Pena. Todas as empresas com fiação instalada nos postes e os comerciantes da região foram previamente notificados para garantir regularidade e segurança na execução dos serviços.

A iniciativa integra uma estratégia de ação conjunta entre órgãos estaduais, concessionária e prefeitura, com objetivo de reduzir riscos ao fornecimento de energia e à segurança pública, estendendo a operação de forma gradual a outros bairros da capital e a cidades do estado.