Detran-MS orienta motoristas sobre procedimentos em casos de clonagem de veículos

Da Redação em 16 de Outubro de 2025

Divulgação/Detran-MS

Mesmo com a implantação da placa padrão Mercosul e o avanço das medidas de segurança, ainda há registros de clonagem de veículos em Mato Grosso do Sul. Diante disso, o Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito) orienta os cidadãos sobre como agir ao receber notificações ou multas referentes a locais onde não estiveram — inclusive quando o veículo estava guardado em casa.

A primeira providência é registrar um Boletim de Ocorrência (B.O.) em uma Delegacia de Polícia. Em seguida, é necessário solicitar uma perícia veicular junto ao Núcleo de Investigações Veiculares (NIV) da Polícia Civil.

O Estado conta com 12 unidades do NIV, localizadas em Campo Grande, Aquidauana, Coxim, Corumbá, Dourados, Fátima do Sul, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã, Paranaíba e Três Lagoas. Após a vistoria, o proprietário deve procurar uma agência do Detran-MS para abrir um processo administrativo solicitando a troca da placa e regularização da situação do veículo.

Documentos exigidos

Para iniciar o processo, é necessário apresentar:

  • Cópia de documento de identificação pessoal e CPF (pessoa física);

  • Cópia do Contrato Social e CNPJ (pessoa jurídica);

  • Cópia do CRLV-e;

  • Cópia da notificação indevida, se houver;

  • Imagem do veículo registrada por radar, caso exista;

  • Fotografias coloridas da frente, traseira e laterais do veículo original, destacando características que o diferenciem do clone;

  • Informações que comprovem a existência do veículo dublê;

  • Laudo da vistoria de identificação veicular;

  • Laudo pericial do Instituto de Criminalística competente.

Todas as taxas, débitos, impostos e multas devem estar quitados, exceto aquelas geradas pelo veículo dublê. Após a análise e comprovação da clonagem, as multas e pontuações indevidas são canceladas, e o veículo recebe uma nova placa.

 

Será cobrada a emissão de um novo documento e a estampagem da nova placa. A placa antiga recebe uma restrição administrativa de “suspeita de clonagem” e passa a ser monitorada pelo CISV (Centro Integrado de Segurança Viária) e por forças policiais municipais, estaduais e federais.

Com informações da assessoria de comunicação do Detran-MS.