Revolução no Atendimento: Casa da Mulher Brasileira Passa por Reformulação

O Governo de Mato Grosso do Sul e o Ministério das Mulheres promoveram, nesta terça-feira (18), uma reunião para debater a reformulação dos processos de atendimento e gestão da Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande. O encontro contou com a participação de equipes técnicas do Governo Federal e da Secretaria de Estado da Cidadania (SEC), que definiram ações prioritárias para aprimorar os serviços prestados.

Parceria para otimização dos serviços

Durante a reunião, foi reforçado o compromisso do Governo do Estado em atuar em parceria com o Ministério das Mulheres para modernizar os atendimentos e unificar processos, garantindo maior eficiência. Um dos principais desafios apontados é a necessidade de um sistema informatizado mais eficiente, permitindo a integração das informações dentro da instituição.

Primeira unidade do Brasil e ampliação do atendimento

Inaugurada em fevereiro de 2015, a Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande foi a primeira unidade do país a oferecer um espaço exclusivo para atendimento a mulheres em situação de vulnerabilidade. Atualmente, o estado também conta com ‘Salas Lilás’ em 48 municípios, voltadas ao atendimento de mulheres, adolescentes e crianças vítimas de violência doméstica e sexual.

Novas unidades no estado

A expansão da rede de apoio segue avançando. Em janeiro do ano passado, foi firmada uma cooperação técnica entre os governos estadual e federal para fortalecer o combate à violência de gênero, incluindo a implantação de unidades da Casa da Mulher Brasileira nos municípios de Dourados e Corumbá. Além disso, em julho de 2024, foi anunciada a construção de uma nova unidade em Ponta Porã, fruto da parceria entre os Governos Federal, Estadual e a Itaipu Binacional.

Desafios e perspectivas

Atualmente, apenas dez unidades da Casa da Mulher Brasileira estão em funcionamento no país, sendo a de Campo Grande uma das pioneiras. O objetivo do governo é aprimorar a gestão administrativa e estrutural, garantindo que os serviços prestados sejam mais eficazes e acessíveis. A modernização dos processos e o fortalecimento das instituições envolvidas são medidas fundamentais para garantir um atendimento mais ágil e humanizado para as mulheres em situação de vulnerabilidade.

Fonte: https://www.diarionline.com.br/?s=noticia&id=149445