Mulher identificada como Maria Lucia Gomes, de 56 anos, morreu após ficar com a cabeça presa na janela basculante de uma residência, localizada na Alameda Santa Tereza, bairro Aeroporto, em Corumbá. Ela foi encontrada com vida, mas morreu em seguida, no começo da noite de sábado (06).
O Diário Corumbaense teve acesso ao boletim de ocorrência 1681/2024, que informa que Maria Lucia estava em uma casa de eventos, desde a tarde, que fica ao lado do imóvel onde foi encontrada.
Um homem que também estava no local, que tem uma das entradas pela alameda Santa Tereza, disse que ela se ausentou e foi para a casa ao lado. Ainda segundo ele, por volta das 18h, viu Maria Lucia com a cabeça presa na janela da residência, frisando que naquele momento, não havia nenhum morador. Junto com outra pessoa, a retirou da janela e ambos tentaram reanimá-la, pois ainda estava com sinais vitais.
Guarnição plantonista do Corpo de Bombeiros Militar foi chamada e iniciou manobra de Reanimação Cardiopulmonar (RCP), e uso de desfibrilador por cerca de 35 minutos. Posteriormente, também chegou a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas a mulher não reagiu.
Equipe dos Bombeiros durante tentativa de reanimar a vítimaCom o óbito, a Polícia Científica e a Polícia Civil foram ao local para apurar as circunstâncias da morte.
A delegada plantonista, Camila Gerarde Barbosa Borges, confirmou à este Diário, que a vítima não apresentava nenhum ferimento na região da cabeça.
“Quando nossa equipe de polícia chegou, ela já não estava na janela. Houve tentativa por parte de vizinhos de salvá-la. Até o momento, tudo indica que tenha ficado presa na janela, de fato. Porém, vamos aguardar laudos periciais definitivos”, explicou a delegada à reportagem.
Ainda foi constatado pela equipe policial, que havia câmera de segurança em frente à residência onde ocorreu o fato, porém, após contato telefônico com o proprietário da casa, ele informou que as câmeras estão inoperantes há dois meses. O proprietário do salão de festas, também disse aos policiais que o local não tem câmeras de segurança e após questionado, alegou que não ouviu qualquer discussão e nem viu nenhuma briga entre os convidados.
A equipe também conversou com as testemunhas que tentaram socorrer a vítima. A Polícia Científica realizou os procedimentos necessários e o corpo foi removido do local por uma funerária e levado para o IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal).
O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil como “morte a esclarecer”.