A Estação Primeira do Pantanal, penúltima escola de samba a desfilar, optou por um tema local, ligado ao cotidiano corumbaense, que exaltou a necessidade de priorizar a preservação ambiental. O enredo “Das Águas do Xaraés, o Ciclo da Vida. A Exuberância da Fauna e Flora, surge uma Comitiva de Esperança” mostrou a ligação pantaneira com o ciclo das águas, seca, cheia, e que na vida tudo se renova, assim, como o carnaval.
Seus 700 componentes, distribuídos em 16 alas, contaram as peculiaridades do dia a dia dos pantaneiros e ribeirinho, além de reviverem lendas, como o ‘Minhocão’. Mostraram, as belezas naturais da maior planície alagada do planeta, e sua importância para vida de todo um povo. Num pedido de preservação, trecho do samba-enredo dizia: “Deixe o Pantanal em Paz!”.
De acordo com a Liga Independente das Escolas de Samba de Corumbá (Liesco), oito quesitos, com dois jurados cada, estiveram sob avaliação: bateria; samba-enredo; fantasias; alegorias; enredo; comissão de frente; mestre-sala e porta-bandeira e o conjunto harmônico (harmonia/evolução).