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Homem de 47 anos, foi preso durante a Operação “Fim de Rota”, deflagrada nesta terça-feira, 22 de agosto, pela Polícia Civil de Corumbá. A ação teve como alvo, organização criminosa especializada em levar para a Bolívia veículos, roubados ou furtados em outros estados.
O homem, que não teve a identidade informada, foi preso no bairro Nova Corumbá. Ele é apontado, de acordo com as investigações, como o líder da organização criminosa.
Além disso, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, visando encontrar outras provas dos crimes investigados.
Um segundo indivíduo é procurado pela Polícia por envolvimento com a quadrilha.
Rota Caipira
Como rota da quadrilha, eram utilizadas a BR-262 e estradas rurais localizadas no Pantanal, que atravessam fazendas entre os municípios de Coxim, Rio Negro, Anastácio, Aquidauana, Miranda e Corumbá, trajeto que é conhecido como “rota caipira”.
Ainda conforme a investigação, a quadrilha tinha “olheiros” e “batedores” para identificar a atuação das forças de segurança e, assim, impedir ou dificultar a ação policial.
Mortes no Pantanal
A organização criminosa é a mesma que, no mês de abril, após tentar levar para a Bolívia, duas caminhonetes que atolaram durante o trajeto, na região da Nhecolândia, Pantanal de Corumbá, teve três de seus membros mortos em confronto com o BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul.
Divulgação/BOPE
Caminhonete furtada atolada em abril deste ano na região da NhecolândiaNo dia 24 de abril, o BOPE mantinha equipe na MS-228, depois de receber informações sobre três indivíduos que estavam com as caminhonetes atoladas e que seriam furtadas.
Houve confronto e um suspeito, Christian Bastos de Oliveira, de 27 anos, morreu naquele dia. Os policiais continuaram fazendo buscas na área rural e localizaram os outros dois suspeitos nos dias 28 e 30 de abril. Gian Carlos Amarillo do Nascimento, de 29 anos, e João Paulo do Nascimento Ferreira, de 25 anos, também morreram em troca de tiros com os policiais, segundo o BOPE.
Apesar das mortes, a organização continuou atuando e a investigação realizada pela Polícia Civil conseguiu identificar os membros restantes do grupo criminoso.