Diário Corumbaense
Os 3.298 casos suspeitos de dengue em Corumbá, divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde, mostram que a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti tem maior incidência entre os mais jovens. Exatas 61,22% das notificações correspondem ao público entre 0 e 29 anos.
De acordo com o boletim epidemiológico da Semana 14, divulgado nesta sexta-feira, 14 de abril, a maior parcela das 2.019 notificações está na faixa etária de 20 a 29 anos. São 788 casos suspeitos registrados neste público. Logo atrás, aparece a faixa de 10 a 19 anos com 777 notificações. Em terceiro, com 454 suspeitas, figura o público infantil de 0 a 9 anos.
À medida que a idade vai aumentando, o boletim aponta que as notificações vão diminuindo. Na faixa etária 30 a 39 anos são 476 registros suspeitos; de 40 a 49 anos tem 361 registros. O ranking de notificações segue com 50 a 59 anos (226); 60 a 69 anos (152); faixa etária 70 a 79 (50); 80 a 89 anos (12) e o público de 90 a 99 anos registra 2 casos suspeitos de dengue.
O relatório mostra também que o maior percentual de notificações é registrado no público feminino (51%), enquanto que o masculino responde por 49% das suspeitas da doença. Corumbá conta com 441 casos confirmados de dengue e não registra mortes em razão da doença.
Os cinco bairros com maiores índices, de prováveis casos da dengue, são Guatós e Cristo Redentor, ambos com 407 cada; Maria Leite (291); Popular Nova (283) e Centro (274).
As maiores confirmações da doença, por bairro, são as seguintes: Maria Leite (46); Centro (45); Cristo Redentor (44); Popular Nova (43) e Guatós (41). No total, são 441 casos positivos da doença.
Dengue
Especialistas dizem que 10 minutos ao dia, são suficientes para cada morador olhar a sua residência e os quintais e eliminar os locais que servem como criadouro, evitando que o mosquito se prolifere nesses locais, principalmente com água parada, como em pneus, garrafas de vidro, acúmulo de lixo entre outros.
A dengue não é transmitida de pessoa para pessoa. A transmissão ocorre através da picada do mosquito Aedes aegypti. Por isso, as autoridades em saúde reforçam a importância de a população ser um aliado das ações de prevenção.
Os principais sintomas são febre alta; dores musculares intensas; dor ao movimentar os olhos; mal-estar; falta de apetite; dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.