A Serra do Amolar é uma das serras que delimitam o Pantanal, juntamente com a Serra da Bodoquena e o Chaco boliviano. Está localizada entre os Estados do Mato Grosso do Sul (MS), Mato Grosso (MT) e a Bolívia, porém fazendo parte do município de Corumbá.
A partir do ano de 2020, quando 90% da região foi tomada pelo fogo, onde muitos animais morreram e parte da vegetação foi totalmente destruída, causando um dos maiores desastres da região, o Corpo de Bombeiros Militar compreendeu a importância de manter o equilíbrio ambiental e a segurança da região, a fim de evitar novas catástrofes ecológicas.
Para proteger este bioma tão dependente dos ciclos da chuva e que também é muito afetado pela ação humana, o Corpo de Bombeiros Militar destacou duas equipes de trabalho para permanecerem na Serra do Amolar durante a Operação Pantanal de Combate a Incêndios Florestais, a fim de diminuir o tempo resposta em caso de incêndios na região.
Desde a madrugada do dia 20 de setembro, as Guarnições de Combate a Incêndios Florestais (GCIF) estão lutando contra um incêndio florestal que acomete a margem esquerda do rio Paraguai, um local de difícil acesso, de mata muito densa e de muitos corixos secos onde o solo é extremamente escorregadio e argiloso, trazendo muitos riscos aos nossos combatentes. As equipes do Corpo de Bombeiros Militar, juntamente com brigadistas florestais de propriedades rurais próximas e o auxílio do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), vem atuando diuturnamente para combater o fogo e evitando que o mesmo se alastre pela região.
Conforme o monitoramento por satélites, vemos que as equipes estão conseguindo controlar o avanço do fogo, isso graças a técnicas e equipamentos específicos, somados a uma estratégia de combate que exige muito preparo físico, conhecimento do terreno e do clima da região. A meteorologia nos dá uma probabilidade de 70% de chuvas para os próximos dias na Serra do Amolar. Porém, enquanto ela não chega, o Corpo de Bombeiros estará lá para a proteção do nosso santuário ecológico.