O golpe do falso comprovante de Pix voltou a ser registrado em Corumbá. Dessa vez, um indivíduo de 18 anos foi detido após fazer pedidos em um restaurante, localizado no bairro Centro América, e enviar comprovante falso de pagamento. O valor das compras ultrapassou R$ 1.414,00.
O dono do estabelecimento, de 32 anos, constatou que o valor das compras não foi creditado em sua conta bancária e pediu apoio a um policial militar. O autor foi identificado e levado para a Delegacia de Polícia Civil.
Os pedidos eram feitos por meio do aplicativo WhatsApp, como cervejas, whisky e marmitex, entre outros itens e o golpista enviava comprovantes de pagamento falsos. Porém, por volta das 15h, de domingo, 03 de julho, o comerciante recebeu pedido para a entrega de 30 cervejas Long Neck, no valor de R$ 245,00. Desta vez, ao receber o comprovante, a vítima percebeu que o pagamento não constava em sua conta bancária.
Desconfiado, ele resolveu conferir os pedidos anteriores do mesmo cliente, e, para sua surpresa, nenhum dos comprovantes enviados nos dias anteriores eram verdadeiros, totalizando mais de R$ 1.414,00 em prejuízo. Com isso, o comerciante resolveu enviar seis cervejas para o local da entrega e orientou o entregador a informar ao cliente que o restante das bebidas estava a caminho com outro entregador.
A vítima acionou um policial militar e contou a situação. Os dois foram para o local em que o autor estava e ao ser questionado sobre o pagamento dessa compra, de imediato, disse que só estaria aguardando o pedido para entregar a outra pessoa e que ele não sabia o que estava acontecendo.
O PM acionou uma guarnição que levou o suspeito para a Delegacia de Polícia Civil. Lá, ele confessou a autoria do golpe, afirmando que criava o comprovante falso e enviava ao restaurante. Ao ser perguntado se outros estabelecimentos teriam sido vítimas do mesmo golpe, ele informou ter realizado uma compra em uma pizzaria no dia 02 de julho.
Um irmão do autor foi à delegacia, conversou com o proprietário do restaurante e chegou a um acordo. Fez o pagamento de R$ 1.236,00, restituindo a maior parte do prejuízo. Por causa disso, o dono do restaurante desistiu de representar criminalmente contra o indivíduo, que por determinação do delegado plantonista, teve o celular apreendido.
O caso foi registrado como estelionato na forma tentada (BO 2866/2022).