Falha faz TCE-MS revogar licitação de R$ 385 mil para garagem privativa da Presidência

Humberto Marques – Midiamax

 (Tribunal de Contas de ) decidiu revogar a licitação para a construção de uma garagem privativa destinada à Presidência. Orçada em até R$ 385,3 mil, a obra seria contratada por meio de concorrência pública marcada para as 9h (de ) do dia 25 de junho, mas acabou cancelada por falhas no sistema federal Comprasgov, utilizado para o processo.

✅ Clique aqui e receba notícias pelo WhatsApp

De acordo com aviso publicado no Diário Oficial do TCE-MS desta sexta-feira (27), “inconsistências no sistema Comprasgov” motivaram a revogação. No mesmo dia 25, o próprio sistema apresentou instabilidade a partir das 8h53, afetando o login e o acesso de fornecedores.

TCE-MS não divulgou nova data para licitar garagem privativa

Assinado pelo presidente do TCE-MS, conselheiro Flávio Kayatt, o aviso de revogação não traz nova data para abertura da licitação da garagem privativa, registrada como Concorrência 1/2025 – Processo TC-CP/0174/2025.

Segundo o edital, a contratação previa empresa especializada para construção de garagem privativa da Presidência, com acesso direto ao gabinete.

Conforme revelou o Jornal Midiamax em 11 de junho de 2025, a justificativa apresentada pela Corte era proporcionar mais mobilidade e privacidade ao presidente. Kayatt utiliza cadeira de rodas desde 1997, mas atua como conselheiro desde 2017.

O edital afirmava que a estrutura atual do TCE-MS já possui vagas exclusivas para conselheiros. Porém, a reservada para Kayatt não estaria suficientemente próxima ao gabinete — daí a proposta de uma garagem mais acessível.

Valor da garagem equivale a imóvel na Avenida Afonso Pena

Site Infoimóveis tem 11 páginas de apartamentos em  que custam entre R$ 350 mil e R$ 390 mil. (Reprodução)

O investimento estimado na garagem privativa chama atenção: uma pesquisa rápida do Jornal Midiamax revelou que os R$ 385 mil previstos para a obra seriam suficientes para comprar um apartamento na Avenida Afonso Pena, em região central da Capital.

Apesar de reconhecerem a importância da , servidores ouvidos pela reportagem questionaram os custos do projeto para uma única estrutura.