Junho inicia com focos de queimadas no Pantanal de Corumbá. O fogo atinge a área que fica do outro lado do rio Paraguai, região do canal do Tamengo, desde a noite de sábado (01).
O Diário Corumbaense apurou queequipe do Corpo de Bombeiros se deslocou, por volta das 05h deste domingo (02), para combater o incêndio no local. Mas, até por volta das 13h, a fumaça estava se alastrando para parte da cidade devido aos ventos.
Conforme o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Corumbá registrou nas últimas 48h, 10 focos de queimadas. No ano, o município pantaneiro contabiliza 327 focos de incêndios florestais. Caracaraí, em Roraima, lidera o ranking das cidades com maior número de queimadas no Brasil, com 886 focos.
Foto enviada ao Diário Corumbaense
Bombeiros se deslocaram às 05h deste domingo para a áreaJá o bioma pantaneiro, que engloba os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, registrou 23 focos nas últimas 48h; no ano, são 903 focos.
Bases avançadas no bioma
O Governo do Estado instalou bases avançadas no bioma. O trabalho realizado pelo Corpo de Bombeiros Militar teve início no dia 15 de maio, com o envio de equipamentos pelo rio Paraguai – por uma barca – para quatro bases localizadas em regiões conhecidas como Jatobazinho, Barra do São Lourenço e Redário, além da Santa Mônica, que é uma base terrestre com acesso mais rápido pelo rio.
A instalação das bases, consiste em disponibilizar estrutura – com caixas térmicas, mini geladeiras, motor, moto-gerador, equipamentos de combate a incêndios, utensílios de cozinha – para que as equipes do CBMMS estejam nos locais mais distantes de maneira permanente durante o período de temporada de incêndios florestais.
As bases avançadas são instaladas em paralelo ao trabalho preventivo – com orientação e educação ambiental –, para facilitar o deslocamento das equipes e a resposta no controle das chamas, especialmente em áreas de difícil acesso.
A atuação dos bombeiros faz parte de um plano abrangente do Governo do Estado para mitigar os dados dos incêndios florestais no Pantanal, devido ao alerta climático para todo o MS que registra chuvas abaixo da média desde dezembro do ano passado. (matéria editada para atualização de informação)