Neste sábado, 12 de agosto, acontece o dia “D” Combate à Leishmaniose

Acontece no próximo sábado, dia 12 de agosto, o Dia D Combate à Leishmaniose, e a Secretaria de Saúde irá realizar uma ação das 8h às 12h, no Poliesportivo Nação Guató.

A Leishmaniose é uma zoonose de alta relevância de saúde pública. Este ano Corumbá registrou 581 casos de Leishmaniose em animais. E 3 casos positivos em humanos, sendo que 1 evoluiu para óbito. Em 2022, 37 pessoas foram notificadas, sendo 18 casos confirmados, e 8 óbitos.

No Dia D, haverá vacinação antirrábica para cães e gatos; teste rápido de Leishmaniose; distribuição de mudas de citronela; feira de adoção de animais em parceria com o GAPA; orientação veterinária; exposição de animais peçonhentos;  brincadeiras; e pula-pula para as crianças.

A partir da próxima segunda, dia 14 de agosto, os agentes do Centro de Controle de Zoonoses – CCZ vão inciar a campanha da vacinação antirrábica casa a casa.

Serão vacinados cães e gatos com idade igual ou superior a quatro meses, saudáveis e cadelas não prenhas. A vacinação será realizada somente em animais de imóveis com a presença de pessoas com idade igual ou superior a 18 anos. Será responsabilidade do tutor informar se o animal está fazendo algum tratamento, se possui doença neurológica como epilepsia e se a cadela está prenha.

O horário da vacinação é das 07h30 às 13h30. Os moradores que não estiverem nas residências no horário que a equipe passar, deverão levar seu animalzinho ao Centro de Controle de Zoonoses -CCZ para a devida vacinação.

O CCZ está aberto de segunda a sexta das 07h às 11 horas e das 13h às 17 horas. Sábados domingos e feriados das 07h às 17 horas.

Leishmaniose:

A Leishmaniose Visceral é uma doença grave que afeta animais e pessoas, é transmitida pelo mosquito-palha. E aqui na região é uma doença de grande predominância. Em humanos caracteriza-se como uma doença crônica, sistêmica, com febre de longa duração, perda de peso, fraqueza e perda de energia, anemia, aumento de baço e fígado. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.

No cão, principal reservatório e fonte de infecção no meio urbano, a doença caracteriza-se por febre irregular, apatia, emagrecimento progressivo, descamação e úlceras na pele (especialmente no focinho e nas orelhas), conjuntivite, paralisia das patas traseiras, fezes sanguinolentas e crescimento exagerado das unhas.

A doença não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.

Na maioria dos casos, o período de incubação é de 2 a 4 meses, mas pode variar de 10 dias a 24 meses.