Após autorização do poder judiciário, Paulo Roberto da Silva foi reconduzido ao cargo de Superintendente Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em Mato Grosso do Sul. A decisão visa assegurar a continuidade das atividades da autarquia no estado. Anteriormente, uma decisão judicial havia determinado seu afastamento, mas o INCRA recorreu, alegando que a remoção do gestor poderia prejudicar as ações em andamento e os novos projetos planejados.
Em 2019, o poder judiciário exigiu que o INCRA, a Prefeitura de Sidrolândia e o Imasul tomassem providências para prevenir o rompimento das barragens no Assentamento Eldorado II, em Sidrolândia/MS. Em setembro de 2024, temendo a inércia e os riscos contínuos, o poder judiciário reiterou a ordem e determinou o afastamento do superintendente regional.
No entanto, o INCRA demonstrou que Paulo Roberto da Silva assumiu o cargo apenas em 2023 e já havia implementado ações concretas para cumprir a ordem judicial. Além disso, a autarquia reforçou as atividades da Superintendência com um Grupo Técnico dedicado a organizar medidas adicionais e iniciou a contratação de serviços especializados para garantir a segurança das barragens.
Ao reassumir suas funções, Paulo Roberto reafirmou seu compromisso com a continuidade do trabalho, dentro das normas legais e judiciais. Ele destacou a importância de fortalecer a cooperação com outras instituições e a comunidade do Assentamento Eldorado II, priorizando a segurança das pessoas, a preservação ambiental, e a resposta à crise hídrica que afeta as áreas rurais.
Sob a liderança do presidente Cesar Aldrighi, o INCRA segue comprometido com a reconstrução da autarquia, o fortalecimento da reforma agrária, o reconhecimento das comunidades quilombolas, e o desenvolvimento sustentável dos assentamentos rurais e da agricultura familiar.
Edição: Redação