Esposa de pedreiro assassinado em Corumbá clama por justiça após soltura do acusado

Kelin Cristine Belafronte, que se apresentou como  esposa de Joel Brito de Oliveira, de 34 anos, morto no dia 20 de julho com três tiros, procurou o Diário Corumbaense para externar seu sentimento de injustiça e revolta pela morte do marido.

Joel Brito de Oliveira, de 34 anos, de acordo com o boletim de ocorrência 3515/2024 registrado na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Corumbá, foi morto com três tiros, dois na cabeça e um no tórax, após um suposto desentendimento com o autor, que o acusou de furto.

Contrariando a versão do indivíduo, Kelin defende que Joel, ao contrário do que foi acusado, “nunca roubou ninguém, era trabalhador e uma boa pessoa”. O pedreiro, que estava morando em Corumbá para trabalhar e, segundo a esposa, para “melhorar de vida”, deixou dois filhos, de 7 e 2 anos.

Kelin conta que, desde fevereiro, Joel estava morando na casa da mãe em Corumbá, onde trabalhava em uma empresa. No dia do crime, ele tinha saído com o irmão para comprar cerveja, quando encontrou o autor e decidiu ficar para “beber com ele”, pois, segundo ela, os dois teriam trabalhado juntos em Campo Grande.

A mulher, que mora em Campo Grande e esteve em Corumbá até a terça-feira (30), pede justiça. “Ele era um trabalhador, brincalhão, tinha um coração muito bom. Foi morto e não sabemos a verdade, do por quê ainda. O autor foi preso em flagrante com arma e munições sem registro e sem porte e, no dia do velório e enterro dele, o juiz entendeu que o autor poderia ficar livre e o colocou para responder em liberdade. Estamos muito revoltados com essa decisão, porque parece que a vida da vítima não tem importância nenhuma”, desabafou.

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Edição: Ricardo Albertoni

Fonte: https://www.diarionline.com.br/?s=noticia&id=146179