Festival América do Sul terá programação que vai ser uma miscelânea cultural

A programação do Festival América do Sul 2023 traz uma rica diversidade que remete ao nosso coração latino. Na área de artes cênicas (dança, teatro e circo), já no 1º dia de festival, 9 de novembro, o público vai poder conferir o show de palhaçaria com Yoyo Sebastian Godoy, da Argentina, às 9 horas. Às 13h30 será a vez da Caravana Tapioca, grupo de circo, teatro, música e riso do Ceará. Já às 15h, será a vez do espetáculo de dança Be a Bach. Às 17h30, haverá o show de mímica Rapshody – Hugo Soares; às 18 horas Fronte[i]ras/Fracas[i]so – Clowns de Shakespeare, companhia do Rio Grande do Norte, e o Teatro de Los Andes, da Bolívia.

Haverá o cortejo de abertura, às 19h30, no formato de uma Diablada. A Diablada é uma dança tradicional de Bolívia criada em Oruro. Caracteriza-se pela máscara de demônio usada pelos dançarinos. A dança é uma mistura de apresentações teatrais dos espanhóis e cerimônias religiosas andinas tais como a dança Llama Llama em honra do deus uru das minas, lagos e rios, Tiw e o ritual dos mineiros aimarás para Anchanchu, um espírito das cavernas e de outros locais isolados.

Música

Na área de música, o Festival traz ao público atrações que revelam a diversidade de Mato Grosso do Sul e do nosso País. No dia 10, sexta-feira, 2º dia de Festival, se apresentará a cantora Tetê Espíndola com a Orquestra do Pantanal; às 19 horas, Lucas Gomes, de São Paulo, vai se apresentar no Casarão Cultural e, à 1h30, no Palco do Porto, se apresenta Moral Distraída, do Chile. As atrações musicais nacionais que vão se apresentar no Festival já estão confirmadas: Amado Batista no dia 9; Neguinho da Beija Flor, no dia 10; Criolo no dia 11 e Frejat no dia 12.

No dia 11, sábado, a pluralidade de culturas da nossa região será contemplada com diversas atrações. Às 9 horas, na Feira Livre de Ladário, apresentam-se o Coletivo Nopok com um espetáculo circense, a Orquestra Indígena e a Orquestra de Câmara de Santa Cruz, da Bolívia. Haverá diversas atrações circenses ao longo do dia, bem como durante todo o Festival. Na área de música, sobem ao palco do Casarão Cultural, às 18 horas, Luiz Meira, de Santa Catarina, e Vanessa Moreno, de São Paulo. Das 14 horas até a meia-noite, no Palco do Porto, o público poderá conferir a Batalha de break, MCs, ADL, Forid e Reilow.

No último dia do Festival, no domingo, dia 12 de novembro, às 9 horas, na Catedral Erudita, apresentam-se o Côro Lírico Cant’Arte e a Orquestra Sinfônica de Campo Grande. Logo depois, ainda na Catedral Erudita, será a vez do Papi Galan Trio. Às 15 horas, no Centro de Convenções, será apresentado o espetáculo El Cuarto de Los Espiritus, de Los Pantolocos, da Colômbia, e às 16 horas, na Praça da Independência, será a vez de Sebastian Godoy. Contemplado nosso Estado irmão de Mato Grosso, o Grupo de Dança e Canto da Cultura Popular Flor Ribeirinha (MT) se apresenta às 17h30 no Palco do Porto, seguido dos músicos bolivianos Alejandro e Rodrigo Huanca.

Artesanato

E para abrilhantar ainda mais a programação, durante todo o Festival, no Pavilhão dos Países, serão expostos e comercializadas peças artesanais de Mato Grosso do Sul e artesanatos internacionais da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai, Equador, Peru, Uruguai e Venezuela.

Serão ministradas oficinas de artesanato da técnica de modelagem utilizando as referências culturais da região do pantanal na confecção das peças. Os ministrantes são mestres reconhecidos pelo domínio de sua técnica artesanal, repassando os conhecimentos para domínio do grupo. As peças utilizarão as referências regionais e culturais com originalidade e criatividade no desenvolvimento dos produtos: aves, animais e casarios.

Nos quatro dias de festival, a América Latina, em meio a biodiversidade pantaneira, terá a oportunidade de respirar e pulsar Arte, Cultura, História, Esporte, Turismo e Cidadania, gerando integração, troca de conhecimento e valorização do potencial humano com sustentabilidade econômica e social, chamando a atenção para o respeito e cuidado com a natureza e com o meio em que vivem.

Karina Lima, FCMS

Foto dos músicos o Alejandro e Rodrigo Huanca (BOL): divulgação